palavras com seu recorte clássico
a construir um belo labirinto
muito maior que o teor frásico
onde me perco no que sinto
é o soneto que não tem emenda
e sempre se renova com o dizer
de novas vozes indo em sua senda
colher o fruto da vida pelo ser
esta voz falando do silêncio
parece assoar sem filtrar o ar
registando este estranho comércio
dum som que se dá como canto
nada querendo em troca retornar
É possível que os poetas se percam em labirintos. A maior vitória é COLHER O FRUTO DA VIDA PELO SER. Do espanto basta observar a luz por mais discreta e nem sempre observada retorna sempre ao ponto de saída.Foi assim que li você Poeta, se cheguei perto não sei,foi o que minha sensibilidade alcançou. Beijos no coração!
ResponderEliminarbb, amiga, chega sempre perto, vai ao dentro e aí fica, onde o coração, como metáfora e fora dela, lhe manda beijos por nós :)
ResponderEliminarbb, ainda volto, para pedir para não perguntar como o coração, fora da metáfora, manda beijos. Acho que dentro da metáfora não é mais compreensível e, se fosse, a sua natureza deve ser gasosa: sem volume nem forma definida, tendendo a abranger todo o espaço! :)
ResponderEliminarFrancisco, fiquei muito feliz e honrada com sua homenagem. Que bom saber que meu soneto lhe serviu de inspiração para este lindo poema!
ResponderEliminarObrigada, do fundo de meu coração.
Beijos
Márcia
Márcia,
ResponderEliminarAs palavras sempre se contagiam, não como vírus, sim como emoção! Beijos.