sexta-feira, 27 de maio de 2011

A MEDIDA DOS SENTIDOS

Achei que a tua história podia continuar onde eu começasse a comentar, mas achei melhor escrever antes de ler. A ideia parecia irracional, ao mesmo tempo que bastante razoável. Não, não iria escrever muito. Desdizendo-me, estava já com saudades de voltar a ler o que escreveste. Essa veste de palavras onde a tua fala se solta, livre como um corpo que não se sente preso em suas vestes, antes protegido e agasalhado no afago dum tecido, tecido com leveza e agrado para o olhar, como se feito houvesse sido para todos os sentidos.

Finalmente li a história, a minha “história” não faz sentido como comentário. Como história, pode ser uma história sem sentido, não perde o sentido por isso. Vou-a fazer como um voo ao encontro dos sentidos, nessa medida (a medida dos sentidos) ela faz todo o sentido.

Parabéns pelas imagens, pela forte ligação – às (a + as ~ as_as…) mesmas – com as quais são mostradas.


(lábios, a boca)

a valer
por mil,
palavras

guardando
a língua

(a) poesia
Assim

Beijos do nu coração no pulsar das estrelas, a sua Luz!

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